Questão 30706

(UPF - 2017)

Pokémon Go está ayudando a la gente con depresión

Una de cada tres personas se siente sola en la sociedad de la hiperconexión y las redes sociales. ¿Qué está fallando?

Desde que la aplicación de Pokémon Go comenzó a dominar muchas vidas en todo el mundo, siendo la App más concurrida de toda la historia, ha tenido algunos efectos sorprendentes. Para empezar la gente se está moviendo, ya que tienen que caminar para encontrar criaturas y así las personas ahora están encontrando cosas fascinantes de su ciudad. Pero resulta que también podría tener beneficios inesperados para las personas que sufren de problemas de salud mental.

El psicólogo John M. Grohol, informó en PsychCentral, que los usuarios de este juego han reportado una mejora inesperada en su depresión y ansiedad. Cada día más personas usan esta aplicación y al parecer motiva a los usuarios a levantarse y salir de casa, algo que es a menudo una lucha para las personas que sufren de estos trastornos.

La aplicación tan sólo lleva una semana, causando que los científicos no tengan del todo claro lo que está ocasionando este fenómeno, así que no podemos asegurar nada, pero Grohol piensa que el beneficio viene de animar a la gente a ponerse en movimiento, algo que diversos estudios han demostrado es muy beneficioso para la salud mental.

El problema es que la investigación también ha demostrado que es increíblemente difícil motivar a la gente con problemas de salud mental a que hagan ejercicio:

"Para una persona que sufre de depresión u otro trastorno del estado de ánimo, pensar en la idea de ejercicio puede ser casi imposible, y mucho menos hacer, para alguien que sufre de ansiedad social, la idea de salir a la calle es aún peor." Explica Grohol.

1Sin embargo, la aplicación anima a la gente a salir y explorar su barrio para encontrar y capturar Pokémon, algo que los recompensa por salir de la casa sin forzar la interacción social.

"Los desarrolladores detrás de Pokémon Go no tenían la intención de crear una aplicación de juego de la salud mental. Pero 2lo han hecho, y los efectos parecen ser muy positivos."

Por supuesto, Pokémon Go no ha sido del todo positivo: la semana pasada, un adolescente en Wyoming encontró un cuerpo muerto al intentar coger un Pokémon, y ahora, ladrones armados utilizan el juego para asaltar a los jugadores confiados. También hay una versión de Android de la aplicación maliciosa que circula, así que ten cuidado.

3Pero parece que los beneficios de jugar con seguridad y salir de la casa más a menudo para descubrir Pokémones podrían superar algunos de esos riesgos. ¿Tú qué opinas del fenómeno Pokémon?

Disponible en: http://www.muyinteresante.com.mx/tecnologia/16/07/14/pokemon-go-ayuda-depresion/. Accedido el 28 de agosto de 2016.

 

El pronombre “lo” de la expresión “Pero lo han hecho” (ref. 2) hace referencia a:

A

Crear efectos positivos en las personas.

B

Crear una aplicación de juego de la salud mental.

C

Crear un dispositivo para que las personas quieran salir de la cama.

D

Crear un juego conseguridad para que las personas salgan de casa.

E

Crear el juego Pokémon Go para que las personas caminen.

Gabarito:

Crear una aplicación de juego de la salud mental.



Resolução:

[B]

No fragmento o pronome “lo” realiza a função de “complemento directo” (objeto direto) e substitui uma ação já expressa no período. Por isso, apenas a alternativa [B] está correta, visto que o lo de “lo han hecho” substitui a expressão que se refere à criação de uma aplicação de jogo para saúde mental: Los desarrolladores detrás de Pokémon Go no tenían la intención de crear una aplicación de juego de la salud mental. Pero lo han hecho, y los efectos parecen ser muy positivos.  



Questão 2062

(Upf 2015)

Leia as seguintes afirmações sobre o Padre Antônio Vieira e a sua obra:

I. O autor é considerado, por vários escritores e críticos literários posteriores a ele, como um dos maiores mestres da língua portuguesa.

II. Seu espírito contemplativo e sua vocação religiosa impediram-no de abordar, em seus escritos, as questões políticas e sociais de sua época.

III. O Sermão da sexagésima expõe a sua arte de pregar.

Está correto apenas o que se afirma em:

Ver questão

Questão 2158

(UPF - 2012)

Reforma na corrupção

          Como previsto, já 19arrefece o mais recente debate sobre corrupção. Ainda se discute, sem muito entusiasmo, a absolvição de uma deputada que foi filmada recebendo um 3dinheirinho suspeito, mas isso aconteceu antes de ela ser deputada, de maneira que não vale. Além da forte tendência de os parlamentares não punirem os seus pares, havia o risco do precedente. Não somente o voto é indecentemente secreto nesses casos, como o precedente poderia 5expor os pescoços de vários outros deputados. 15O que o deputado faz enquanto não é deputado não tem importância, mesmo que ele seja tesoureiro dos ladrões de Ali Babá.
          4Aliás, me antecipando um pouco ao que pretendo propor, me veio logo uma ideia prática para acertar de vez esse negócio de deputado cometendo crimes durante o exercício do mandato. Às vezes - 6e lembro que errar é humano - o sujeito comete 16esses 2crimezinhos distraído. Esquece, em perfeita boa-fé, que exerce um mandato parlamentar e aí perpetra a falcatrua. Fica muito chato para ele, se ele for flagrado, e seus atos podem sempre vir à tona, expostos pela imprensa impatriótica. Não é justo submeter o deputado a essa tensão permanente, afinal de contas, ele é gente como nós.
          Minha ideia, 10como, modéstia à parte, costumam ser as grandes ideias, é muito simples: os deputados usariam uniforme. Não daria muito trabalho 20contratar (com dispensa de licitação, dada a urgência do projeto), um estúdio de alta-costura francês ou italiano, ou ambos, para desenhar esse uniforme. Imagino que seriam mais de um: o de trabalho, usado só excepcionalmente, o de gala, o de visitar eleitores e assim por diante. Enquanto estiver de uniforme, o deputado é responsabilizado pelos seus atos ilícitos ou indecorosos. Mas, se estiver à paisana, não se encontra no exercício do mandato e, portanto, pode fazer o que quiser. (...)

          Mas isso é um mero detalhe, uma providência que melhor seria avaliada no conjunto de uma reforma séria, que levasse em conta nossas características culturais e nossas tradições. (...)O que cola mesmo 7aqui são os ensinamentos de líderes como o ex-presidente (1gozado, o "ex" enganchou aqui no teclado, quase não sai), que, em várias ocasiões, torceu o nariz para denúncias de corrupção e disse que 8aqui era assim mesmo, sempre tinha sido feito assim e não ia mudar a troco de nada. E assumia posturas coerentes com esse ponto de vista. (...)
          Contudo, quando se descobre mais um caso de 11corrupção, a vida republicana fica bagunçada, as coisas não andam, perde-se trabalho em investigações, gasta-se tempo prendendo e soltando gente e a imprensa, 13que só serve para atrapalhar, fica cobrando explicações, embora já saibamos que explicações serão: primeiro desmentidos e em seguida promessas de pronta e cabal investigação, com a consequente punição dos culpados. Não acontece nada e perdura essa situação 12monótona, que às vezes paralisa o País.
          A realidade se exibe diante de nós e não 17a vemos. Em lugar de querer suprimir nossas práticas seculares, que hoje tanto prosperam, por que não 18aproveitá-las em nosso favor? (...) O 14brasileiro preocupado com o assunto já pode sonhar com uma corrupção moderna, dinâmica e geradora de empregos e renda. E não pensem que esqueci as famosas classes menos favorecidas, como se dizia antigamente. O mínimo que antevejo é o programa Fraude Fácil, em que qualquer um poderá habilitar-se ao exercício da boa corrupção, em seu campo de ação favorito. Acho que dá certo, é só testar. E ficar de olho, para não deixar que algum 9corrupto corrupto passe a mão no fundo todo, assim também não vale.

João Ubaldo Ribeiro, O Estado de São Paulo. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,reforma-na-corrupcao,768238,0.htm. Acesso em: 04-9-2011.

A única alternativa em que o elemento em destaque não corresponde ao complemento verbal, no contexto em que aparece, é:

Ver questão

Questão 3000

(Upf 2016)

Tendo surgido no quadro do(a) ___________, São Bernardo, de Graciliano Ramos, é considerado pela crítica como modelo de romance concomitantemente __________ da literatura brasileira.

Assinale a alternativa cujas informações preenchem corretamente as lacunas do enunciado.

Ver questão

Questão 3013

(Upf 2014)

Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste.
E, falando assim, compreendo que perco o tempo. Com efeito, se me escapa o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forçado a escrever.
Quando os grilos cantam, sento-me aqui à mesa da sala de jantar, bebo café, acendo o cachimbo. Às vezes as ideias não vêm, ou vêm muito numerosas – e a folha permanece meio escrita, como estava na véspera. Releio algumas linhas, que me desagradam. Não vale a pena tentar corrigi-las. Afasto o papel.
Emoções indefiníveis me agitam – inquietação terrível, desejo doido de voltar, tagarelar novamente com Madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é isto: é desespero, raiva, um peso enorme no coração.
Procuro recordar o que dizíamos. Impossível. As minhas palavras eram apenas palavras, e as dela tinham alguma coisa que não consigo exprimir. Para senti-las melhor, eu apagava as luzes, deixava que a sombra nos envolvesse até ficarmos dois vultos indistintos na escuridão.
Lá fora os sapos arengavam, o vento gemia, as árvores do pomar tornavam-se massas negras.

RAMOS, Graciliano. São Bernardo.

A única afirmação que não corresponde ao texto acima é que Paulo Honório, personagem-narrador:

Ver questão