Questão 35484

(UEL 2017 - 2a fase) Leia o texto a seguir.

Dichos mal dichos


Sudo Como Cerdo
La expresión completa surgió de la frase “sudo como cerdo en rosticería” pero obviamente al ser muy larga, se suelen usar solo las primeras tres palabras de esta, cayendo en un grave error, pues nuestros amigos porcinos, aunque se parezcan mucho al hombre desde el punto de vista histológico, carecen de glándulas sudoríparas y por lo tanto no poseen la capacidad de sudar, así que ellos – tal cual lo hacen los perros – se ven obligados a jadear para eliminar el exceso de calor en su cuerpo. Lo que realmente ocurre en la rosticería es una licuefacción de la grasa que tiene el cerdo entre la carne y el cuero, así que, estos constantes protagonistas de fábulas no podrán interpretar esta en particular, por lo que recomendamos cambiar la expresión por un “sudo como caballo”.

(Adaptado de: <http://elprofe-sabe.blogspot.com.br/2016/01/dichos-mal-dichos.html>. Acesso em: 1 ago. 2016.)

Ditados populares são espelhos de aspectos linguísticos e culturais de cada comunidade linguística, propagados ao longo dos anos em contextos coloquiais. De acordo com o texto, responda aos itens a seguir.

a) Explique a referência feita a porcos, cachorros e cavalos.

b) Explique o título do texto “Dichos mal dichos”. Justifique sua resposta com fragmentos do texto.

Gabarito:

Resolução:

a. O texto faz referência a três grupos de animais: porcos, cachorros e cavalos. Os porcos são os animais que estão presentes no ditado “sudo como cerdo”. Para explicar que essa expressão é incorreta, a autora compara esses animais aos cães (que como os porcos não transpiram pela pele) e aos cavalos, que possuem um sistema de termorregulação, e que, portanto, poderiam “substituir” os porcos no ditado.

b. O título do texto diz respeito a ditados ou expressões populares que são falados ou interpretados incorretamente. No texto, há o exemplo do ditado “sudo como cerdo” (suo como um porco), cuja forma correta seria “sudo como cerdo en rosticería”, uma vez que os suínos não possuem glândulas sudoríparas em sua pele. Conforme o texto, esses animais, assim como os cachorros, realizam o controle da temperatura ofegando. Assim, o texto aponta que esse ditado está incorreto e o certo seria: “sudo como cerdo en rosticería”, já que nesse ambiente, os animais “esquentam”: “Lo que realmente ocurre en la rosticería es una licuefacción de la grasa que tiene el cerdo entre la carne y el cuero”. Outra expressão possível, de acordo com o texto, seria: “sudo como caballo”, como afirma a última frase do texto: “[…] por lo que recomendamos cambiar la expresión por un ‘sudo como caballo’”.



Questão 1841

(Uel 2010) Observe a frase: “Os deputados decidiram errar onde não poderiam” e assinale a alternativa que corresponde ao uso correto do termo “onde”.

 

O labirinto da internet

 

Um paradoxo da cultura contemporânea é a incapacidade da maioria dos políticos de entender a comunicação política. Essa disfunção provoca, muitas vezes, resultados trágicos. É o caso da lei votada pela Câmara dos Deputados para regular o uso da internet nas eleições. Se aprovada sem mudanças pelo Senado, vai provocar um forte retrocesso numa área em que o Brasil, quase milagrosamente, se destaca no mundo – sua legislação de comunicação eleitoral. Sim, a despeito da má vontade de alguns e, a partir daí, de certos equívocos interpretativos, o Brasil tem uma das mais modernas legislações de comunicação eleitoral do mundo. O nosso modelo de propaganda gratuita, via renúncia fiscal, é tão conceitualmente poderoso que se sobressai a alguns anacronismos da lei, como o excesso de propaganda partidária em anos não eleitorais ou a ridícula proibição de imagens externas em comerciais de TV. Os deputados decidiram errar onde não poderiam. Mas era um erro previsível. A internet é o meio mais perturbador que já surgiu na comunicação. Para nós da área, ela abre fronteiras tão imprevisíveis e desconcertantes como foram a Teoria da Relatividade para a física, a descoberta do código genético para a biologia, o inconsciente para a psicologia ou a atonalidade para a música. Na comunicação política, a internet é rota ainda difícil de navegar. [...] Desde sua origem nas cavernas, o modo de expressão política tem dado pulos evolutivos sempre que surge um novo meio. [...] Foram enormes os pulos causados pela imprensa, pelo rádio, pelo cinema e pela TV na forma e no modo de fazer política. Mas nada perto dos efeitos que trará a internet. Não só por ser uma multimídia de altíssima concentração, mas também porque sua capilaridade e interatividade planetária farão dela não apenas uma transformadora das técnicas de indução do voto, mas o primeiro meio na história a mudar a maneira de votar. Ou seja, vai transformar o formato e a cara da democracia. No futuro, o eleitor não vai ser apenas persuadido, por meio da internet, a votar naquele ou naquela candidata. Ele simplesmente vai votar pela internet de forma contínua e constante.

(Adaptado de: SANTANA, João. O labirinto da internet. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2007200909.htm>. Acesso em: 20 jul. 2009).

 

 

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Questão 1842

(Uel 2010) Considerando as frases a seguir:

I. “Minha nova bolsa da Luiz Vitão”.

II. “Pelo tamanho, deve caber todos os seus sonhos”.

 

 

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Questão 1854

(UEL - 2010) 

FOLHA – Seus estudos mostram que, entre os mais escolarizados, há maior preocupação com a corrupção. O acesso à educação melhorou no país, mas a aversão à corrupção não parece ter aumentado. Não se vê mais mobilizações como nos movimentos pelas Diretas ou no Fora Collor. Como explicar? ALMEIDA – Esta questão foi objeto de grande controvérsia nos Estados Unidos. Quanto maior a escolarização, maior a participação política. Mas a escolaridade também cresceu lá, e não se viu aumento de mobilização. O que se discutiu, a partir da literatura mais recente, é que, para acontecerem grandes mobilizações, é necessária também a participação atuante de uma elite política. No caso das Diretas-Já, por exemplo, essa mobilização de cima para baixo foi fundamental. O governador de São Paulo na época, Franco Montoro, estava à frente da mobilização. No Rio, o governador Leonel Brizola liberou as catracas do metrô e deu ponto facultativo aos servidores. No caso de Collor, foi um fenômeno mais raro, pois a mobilização foi mais espontânea, mas não tão grande quanto nas Diretas. Porém, é preciso lembrar que Collor atravessava um momento econômico difícil. Isso ajuda a explicar por que ele caiu com os escândalos da época, enquanto Lula sobreviveu bem ao mensalão. Collor não tinha o apoio da elite nem da classe média ou pobre. Já Lula perdeu apoio das camadas mais altas, mas a população mais pobre estava satisfeita com o desempenho da economia. Isso fez toda a diferença nos dois casos. A preocupação de uma pessoa muito pobre está muito associada à sobrevivência, ao emprego, à saúde, à própria vida. Para nós, da elite, jornalistas, isso já está resolvido e outras questões aparecem como mais importantes. São dois mundos diferentes.

(Adaptado de: GOIS, Antonio. Mais conscientes, menos mobilizados. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br//fsp/mais/fs2607200914.htm>. Acesso em: 26 jul. 2009)

Considere o trecho:

“Isso fez toda a diferença nos dois casos. A preocupação de uma pessoa muito pobre está muito associada à sobrevivência, ao emprego, à saúde, à própria vida. Para nós, da elite, jornalistas, isso já está resolvido e outras questões aparecem como mais importantes. São dois mundos diferentes.”.

As palavras grifadas são

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Questão 1859

(Uel 1997) PERTO DE mil pessoas estiveram PRESENTES ao festival DE INVERNO. As expressões em destaque na frase anterior são, respectivamente,

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