(FUVEST - 2003 - 1ª Fase)
Dos verbos destacados, só está corretamente empregado o que aparece na frase:
A atual administração quer CRESCER a arrecadação do IPTU em 40%.
A economia latino-americana se modernizou sem que a estrutura de renda da região ACOMPANHOU as transformações.
Se FAZER previsões sobre a situação econômica já era difícil antes das eleições, agora ficou ainda mais complicado.
A indústria ficará satisfeita só quando vender metade do estoque e TRANSPOR o obstáculo dos juros.
Por mais que os leitores se APROPRIAM de um livro, no final, livro e leitor tornam-se uma só coisa.
Gabarito:
Se FAZER previsões sobre a situação econômica já era difícil antes das eleições, agora ficou ainda mais complicado.
a) Alternativa incorreta. O verbo adequado seria "aumentar", relacionado a uma inadequação semântica.
b) Alternativa incorreta. O verbo correto seria "acompanhasse" e não "acompanhou".
c) Alternativa correta. O verbo fazer, na alternativa C, não é regido pela conjunção se (caso em que se empregaria uma forma do subjuntivo – imperfeito ou futuro). O se introduz a oração “já era difícil”, cujo sujeito é a oração infinitiva “fazer previsões sobre a situação econômica”.
d) Alternativa incorreta. O verbo correto seria "transpuser" e não "transpor".
e) Alternativa incorreta. O correto seria "apropriem" e não "apropriam", identificando assim, um problema de coerência, além do defeito sintático.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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