Questão 21412

(Fuvest 2000)  Com base nos dados da tabela,

Ligação

Energia de ligação

(kJ/mol)

H - H 436
C - C 243
H - C 432

pode-se estimar que o ∆H da reação representada por 

H2(g) + Cℓ2(g) 2HCℓ(g), 

dado em kJ por mol de HCℓ(g), é igual a: 

A
- 92,5 
B
- 185
C
- 247
D
+ 185
E
+ 92,5

Gabarito: - 92,5 

Resolução:

A variação de entalpia de uma reação através das energias de ligação é dada por:

DeltaH = (energia das ligações quebradas) - (energia das ligações formadas)

Na reação dada no enunciado (H2(g) + Cℓ2(g) 2HCℓ(g)) são quebradas 1 ligação H-H e 1 ligação Cl-Cl para formar 2 ligações H-Cl. Sendo assim, a variação de entalpia da reação será:

DeltaH = (436 kJ/mol + 243 kJ/mol) - (2*432 kJ/mol) = -185 kJ/mol 

No entanto, essa entalpia é para a reação H2(g) + Cℓ2(g) 2HCℓ(g), ou seja, com formação de 2 mol de HCl. Pasa obter a entalpia com a formação de 1 mol de HCl basta dividir a reação por 2:

( H2(g) + Cℓ2(g) 2HCℓ(g); DeltaH = -185 kJ/mol )/2 =

1/2 H2(g) + 1/2 Cℓ2(g) 1 HCℓ(g); DeltaH = -92,5 kJ/mol



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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